PS aceita apoio de Pinto da Costa e critica «leviandade» de Rui Rio
levianos são eles! leviandade é apoiar publicamente este cacique abominável, que se acha dono e senhor do norte, este suíno corrupto e desonesto que representa tudo aquilo que a classe política devia desprezar.
"Para Francisco Assis, as palavras de Rui Rio «são indignas, levianas e ofensivas». O líder do PS/Porto acrescenta que a «presunção de inocência aplica-se a todos», por isso o apoio de Pinto da Costa à candidatura socialista «é bem-vindo» e será acolhido «sem complexos»."
desconfio que aqueles tipos em felgueiras devem ter partido algo mais que os óculos do francisco assis... algures no meio da pancadaria, destruiram-lhe também a dignidade, o bom senso e a inteligência.
domingo, dezembro 19, 2004
quarta-feira, dezembro 15, 2004
a festa de natal
a escola ao lado de minha casa está a fazer a sua festa de natal. há mais de uma hora que ouço pífaros desafinados, berros, guinchos, pianos a tocar "ó clarinha olha as pombas" e putos iludidos que são uma banda de rock.
estou farta! a minha vontade era pô-los a todos no autocarro sequestrado ao pé de atenas e mandá-los para o raio que os parta juntamente com os sequestradores russos, de preferência para os cascos de rolha da sibéria!
estou farta! a minha vontade era pô-los a todos no autocarro sequestrado ao pé de atenas e mandá-los para o raio que os parta juntamente com os sequestradores russos, de preferência para os cascos de rolha da sibéria!
segunda-feira, dezembro 13, 2004
"A esmagadora maioria das vítimas das torturas da ditadura chilena tinha menos de 30 anos"
testemunho II. «No dia 19 de Setembro, tiraram-nos das celas e começaram a agredir-nos. Com um martelo de madeira, um carabineiro deu-me uma martelada nos dedos mindinhos, antes de tentar arrancar-me as unhas com um alicate. Nesse momento, entrou um sargento na sala, tirou-lhe o alicate e começou a arrancar-me o bigode (...). Consegui morder-lhe na mão, mas levei com uma coronha na cabeça (...). Desmaiei. Quando recuperei os sentidos, descobri que sangrava abundantemente... e dei-me conta que me faltavam oito dentes...» (Homem detido em Setembro de 1973, na 3.ª Esquadra de Rahue, X Região.)
testemunho V. «Mal cheguei, despiram-me (...). Colocaram-me um bloco de cimento no ventre e começaram a dar-me choques eléctricos na vagina, no peito e nos ouvidos, e encheram-me a boca com excrementos de animais. Seguramente para que os meus gritos e os meus berros não se ouvissem Durante várias horas foi assim. Depois largaram-me despida, no chão. Nessa altura, estava com o período. Mesmo assim, violaram-me três vezes (...). Nunca tinha contado isto. Nem à minha família.» (Mulher detida em Novembro de 1973, no Regimento Tucapel, IX Região.)
testemunho VIII. «Estava quase a anoitecer, quando ouvi gritos (...). O terror mais profundo que um ser humano pode conhecer invadiu-me, quando percebi que os gritos eram do meu irmão.» (Mulher detida em Setembro de 1973, na 4.ª Esquadra de Talca, na VII Região.) Testemunho IX. «Agrediram-me várias vezes, enquanto era obrigada a presenciar a tortura do meu marido. Depois, despiram-me e amarraram-me a um cadeira metálica. As agressões continuaram. Nessa altura, estava grávida de seis meses.» (Mulher detida em Setembro de 1974. num centro clandestino da DINA em Santiago.)
testemunho IX. «Agrediram-me várias vezes, enquanto era obrigada a presenciar a tortura do meu marido. Depois, despiram-me e amarraram-me a um cadeira metálica. As agressões continuaram. Nessa altura, estava grávida de seis meses.» (Mulher detida em Setembro de 1974. num centro clandestino da DINA em Santiago.)
testemunho VII. «Encostaram- -me a um muro com os olhos vendados. Pouco depois tiraram-me a venda e ordenaram-me que olhasse para os meus companheiros pela última vez. Voltaram a vendar-me (...). Passaram-se vários minutos, horas, não sei. Ouvi a ordem de fogo ao pelotão e os disparos. Seguiu-se um silêncio profundo. Depois alguns passos e silêncio outra vez. Não sabia onde estava. Não me atrevia a falar, nem a tocar-me (...). Estava nestas divagações, que devem ter durado umas fracções de segundos, quando ouço a voz seca de um militar que me grita Desta vez, salvaste-te. Para a próxima não escapas.» (Homem detido em Setembro de 1973 na Esquadra de Puerto Aysén, na XI Região.)
in Diário de Notícias
A esmagadora maioria das vítimas das torturas da ditadura chilena tinha a minha idade ou era mais nova.
testemunho V. «Mal cheguei, despiram-me (...). Colocaram-me um bloco de cimento no ventre e começaram a dar-me choques eléctricos na vagina, no peito e nos ouvidos, e encheram-me a boca com excrementos de animais. Seguramente para que os meus gritos e os meus berros não se ouvissem Durante várias horas foi assim. Depois largaram-me despida, no chão. Nessa altura, estava com o período. Mesmo assim, violaram-me três vezes (...). Nunca tinha contado isto. Nem à minha família.» (Mulher detida em Novembro de 1973, no Regimento Tucapel, IX Região.)
testemunho VIII. «Estava quase a anoitecer, quando ouvi gritos (...). O terror mais profundo que um ser humano pode conhecer invadiu-me, quando percebi que os gritos eram do meu irmão.» (Mulher detida em Setembro de 1973, na 4.ª Esquadra de Talca, na VII Região.) Testemunho IX. «Agrediram-me várias vezes, enquanto era obrigada a presenciar a tortura do meu marido. Depois, despiram-me e amarraram-me a um cadeira metálica. As agressões continuaram. Nessa altura, estava grávida de seis meses.» (Mulher detida em Setembro de 1974. num centro clandestino da DINA em Santiago.)
testemunho IX. «Agrediram-me várias vezes, enquanto era obrigada a presenciar a tortura do meu marido. Depois, despiram-me e amarraram-me a um cadeira metálica. As agressões continuaram. Nessa altura, estava grávida de seis meses.» (Mulher detida em Setembro de 1974. num centro clandestino da DINA em Santiago.)
testemunho VII. «Encostaram- -me a um muro com os olhos vendados. Pouco depois tiraram-me a venda e ordenaram-me que olhasse para os meus companheiros pela última vez. Voltaram a vendar-me (...). Passaram-se vários minutos, horas, não sei. Ouvi a ordem de fogo ao pelotão e os disparos. Seguiu-se um silêncio profundo. Depois alguns passos e silêncio outra vez. Não sabia onde estava. Não me atrevia a falar, nem a tocar-me (...). Estava nestas divagações, que devem ter durado umas fracções de segundos, quando ouço a voz seca de um militar que me grita Desta vez, salvaste-te. Para a próxima não escapas.» (Homem detido em Setembro de 1973 na Esquadra de Puerto Aysén, na XI Região.)
in Diário de Notícias
A esmagadora maioria das vítimas das torturas da ditadura chilena tinha a minha idade ou era mais nova.
quinta-feira, dezembro 09, 2004
ha-ha!
bem me parecia que isto de postar via e-mail era bom demais! os acentos, os ditongos e as cedilhas tomam um aspecto monstruoso e mutilam o nosso belo portugues... estao a ver, portugues e estao sem acentos... nao, assim nao e a mesma coisa.
merda!
e que assim podia postar do trabalho, fingindo escrever um mail profissional com um ar resoluto!
porra!
segunda-feira, dezembro 06, 2004
gift - o mau presente
não sei muito bem o que vou fazer para o concerto dos gift. não é que não goste deles, atenção! até gosto... mas confesso que preferia passar a noite em casa, debaixo da mantinha, sentada no sofá e a escutar uma chaleira imaginária a chiar, cheia de chazinho com limão e mel.
não, a sónia qualquercoisa não estava nos meus planos para hoje à noite e este não é o presente que pretendia receber.
(continuo sinistramente a respirar pela boca. daqui a pouco saco do meu sabre de luz e desato a cortar umas quantas cabeças!)
o bafo
tentei adormecer com as duas luzes do quarto acesas, encostada ao manel, que me tocava com os seus pés gelados. dei mil e uma voltas, de um lado para o outro, tentado descobrir a melhor posição para dormir. não consegui. o nariz congestionado obrigou-me a respirar pela boca, e hoje de manhã acordei com o pior bafo possível. lavei aturadamente a minha dentição, enquanto arregalava os olhos e descortinava mais um herpes a emergir no meu lábio inferior. o congestionamento nasal é tal (rimei!) que só me faço lembrar o darth vader e a sua respiração pesada. aquele ser, meio homem e meio máquina, que era pai e inimigo de luke skywalker, a minha primeira paixão pré-adolescente...
meu deus...! o que um bocado de ranho e uns comprimidos não fazem a uma pessoa...
conclusão: foi uma noite de merda, dormi mal, continuo a ser uma pequena darth vader (ainda por cima estou toda de preto) e lá vou eu lançar o meu bafo pestilento para o concerto de gift hoje à noite.
meu deus...! o que um bocado de ranho e uns comprimidos não fazem a uma pessoa...
conclusão: foi uma noite de merda, dormi mal, continuo a ser uma pequena darth vader (ainda por cima estou toda de preto) e lá vou eu lançar o meu bafo pestilento para o concerto de gift hoje à noite.